Alô, colegas !
Como um dos assuntos que a turma declarou ver postado no blog, referia-se a informações sobre bibliografia utilizada em nosso curso, vou postar neste blog parágrafos ou títulos que estão sendo úteis para minha compreensão sobre este assunto tão fascinante, que é a educação.
Todos os títulos que forem citados aqui, estão disponíveis em nossa biblioteca UNIPAMPA-SG. Acredito estar colaborando para as leituras necessárias aos temas propostos. Abraço.
Ronaldo.
Pois ontem li "O caminho se faz caminhando" um livro falado, diálogo entre Paulo Freire e Myles Horton, onde eles revelam suas experiências como educadores, rememoram a infância, o casamento, as conquistas, as derrotas.
Às páginas 85-86 Paulo diz que "não podemos educar se não começarmos pelos níveis em que as pessoas se percebem, seu relacionamento com os outros e com a realidade, porque isso é precisamente o que faz seu conhecimento. Para sabermos, é preciso apenas estarmos vivos; assim as pessoas sabem. A questão é saber o que elas sabem e como sabem, e aprender a ensinar-lhes coisas que elas não sabem, mas querem saber. A questão é saber se o meu conhecimento é necessário, porque às vezes não o é. Outras vezes é necessário, mas essa necessidade ainda não foi percebida pelas pessoas. Então, uma das tarefas do educador e educadora é também provocar a descoberta de necessidade de saber, e nunca impor um conhecimento cuja necessidade ainda não foi percebida. Às vezes, também, a necessidade é sentida - não é verdade ? -mas ainda não percebida. Existe uma diferença. (...) um bom professor está permanentemente consciente de uma sensação de surpresa e que nunca, nunca, deixe de se surpreender. Entende ? Uma das piores coisas da vida é deixar de se espantar. É por isso que Myles é uma criança ! Sempre temos que olhar em volta. Hoje, de repente, uma flor é o motivo de nossa surpresa. Amanhã, pode até ser a mesma flor, apenas com uma cor diferente, porque já mudou de idade."
________________________________________________________________Às páginas 85-86 Paulo diz que "não podemos educar se não começarmos pelos níveis em que as pessoas se percebem, seu relacionamento com os outros e com a realidade, porque isso é precisamente o que faz seu conhecimento. Para sabermos, é preciso apenas estarmos vivos; assim as pessoas sabem. A questão é saber o que elas sabem e como sabem, e aprender a ensinar-lhes coisas que elas não sabem, mas querem saber. A questão é saber se o meu conhecimento é necessário, porque às vezes não o é. Outras vezes é necessário, mas essa necessidade ainda não foi percebida pelas pessoas. Então, uma das tarefas do educador e educadora é também provocar a descoberta de necessidade de saber, e nunca impor um conhecimento cuja necessidade ainda não foi percebida. Às vezes, também, a necessidade é sentida - não é verdade ? -mas ainda não percebida. Existe uma diferença. (...) um bom professor está permanentemente consciente de uma sensação de surpresa e que nunca, nunca, deixe de se surpreender. Entende ? Uma das piores coisas da vida é deixar de se espantar. É por isso que Myles é uma criança ! Sempre temos que olhar em volta. Hoje, de repente, uma flor é o motivo de nossa surpresa. Amanhã, pode até ser a mesma flor, apenas com uma cor diferente, porque já mudou de idade."
________________________________________________________________
Schlumbergera truncata - uma cactácea - nome popular: "flor de maio".
___________________________________________________
___________________________
Postado por:
Ronaldo Machado da Fontoura
UNIPAMPA-SG
Matrícula 116 106 089
Nenhum comentário:
Postar um comentário